Com o título Mamãe, quero ser publicitário, a palestra com o diretor de criação da agência de propaganda DPZ-Rio, Filipe Raposo, lotou a sala 102-K, na tarde desta quarta, 20. A professora do departamento de Comunicação Social da PUC-Rio Luciana Pessanha organizou o encontro para mostrar aos alunos a realidade de um profissional inserido no mercado. Segundo o publicitário, há uma fantasia comum de muito glamour, luxo e prêmios na cabeça dos estudantes de Publicidade e Propaganda.
- Na prática, o cotidiano acelerado e cansativo de uma agência não envolve nada disso. Muitas vezes, é preciso faltar compromissos familiares para concluir um trabalho – contou.
Filipe Raposo analisou o retrospecto da propaganda como negócio e os efeitos colaterais das decisões do passado. Ele ressaltou que, como qualquer empresa, a agência precisa obter lucro.
- O que um publicitário possui de mais precioso é a criatividade, a ideia. Este é o seu diferencial. Com as novas mídias, ela deixou de ser valorizada - afirmou.
Luciana explicou que o valor adquirido em uma propaganda, boa ou ruim, é o mesmo. Com isso, não há estímulo para modificações.
- A boa ideia sem remuneração vira obsoleta - concluiu.
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