O cidadão assumir seu papel na sociedade e cobrar das empresas responsabilidade social, ao invés de se fazer de vítima. Essa foi a idéia central das palestras organizadas pela professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio Marilene Lopes. Com a presença da repórter do suplemento Razão Social, do jornal O Globo, Amélia Gonzales, e do superintendente de comunicação corporativa da Unimed, Virgínio Sanches, o tema “Mídia diante da responsabilidade social empresarial” foi debatido nesta segunda-feira, 4.

Para a organizadora, entender o que é sustentabilidade a partir da responsabilidade social e ambiental é muito importante não só para profissionais, mas também para todos os cidadãos. Marilene dá um alerta para um novo mercado que está exigindo muitos profissionais na área de comunicação corporativa.

- Proteger o nosso planeta de forma sustentável é essencial. Não importa a área profissional, hoje, é necessário saber um pouco de comunicação corporativa. Por isso, este tema deveria estar em todas as universidades.

Amélia Gonzales acredita que as empresas têm responsabilidade por suas ações, porque, além de outros motivos, muitas delas têm mais dinheiro que diversos países. Para a jornalista, as grandes corporações têm condições de agir sustentavelmente e, para isso, devem se basear no triple bottom line (tripé de sustentabilidade, na tradução de Amélia), que tem como bases a economia, o ambiente e o social.

- Temos a obrigação de denunciar tudo de errado feito pelas empresas. Nós queremos que elas sejam transparentes, mas é normal que tenham uma caixa preta.