Estudantes e funcionários da PUC-Rio que moram na Região Litorânea  tiveram dificuldade para chegar à universidade na manhã desta quarta-feira, 1º de abril. Por conta de manifestação do Greenpeace, foi interditada a faixa da direita da Ponte Rio-Niterói (sentido Rio). A redução da pista refletiu-se em engarrafamentos e atrasos.

A estudante de Jornalismo Fernanda Amorim demorou três horas de ônibus para chegar até a PUC-Rio - o dobro do tempo que costuma levar, diariamente, de sua casa, em São Francisco, Niterói, até a universidade. 

- Levei duas horas só da minha casa até a ponte - contou, inconformada com a perda de uma aula. 

Os manifetantes desceram a ponte de rapel e estenderam uma faixa de 1.500 metros quadrados com a mensagem em inglês “Líderes mundiais: clima e pessoas primeiro”. A intenção era chamar a atenção dos líderes do G20, que se reúnem em Londres, para o aquecimento global, e não só a crise financeira.

De acordo com a Ponte S.A., a maior parte dos ativistas foi controlada por agentes da Polícia Federal, embora parte deles permanecesse no recuo da pista. O engarrafamento atingiu mais de dez quilômetros, estendendo-se até São Francisco.