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Rio de Janeiro, 26 de abril de 2024


Campus

Missa de boas-vindas reúne famílias de estudantes

Carolina Barbosa e Suzane Lima - Do Portal

09/03/2009

Suzane Lima

O encontro de famílias enriqueceu a missa de recepeção aos calouros, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em 2 de março. Parte da programação do Meu Primeiro dia na PUC, a missa celebrada pelos padres Luíz Corrêa Lima, Paul Schweitzer, Xu e pelo diácono Carlos Davis reuniu 400 pessoas, entre estudantes, pais e funcionários da universidade.

O padre Luíz Corrêa observou aos pais que poderiam "deixar seus filhos tranquilamente", pois na PUC-Rio eles teriam todo o apoio. Ele lembrou o papel conciliador da instituição:

- A PUC, por ser simultaneamente uma instituição católica e uma universidade, é diferente de uma paróquia. Aqui, reunimos judeus, evangélicos, católicos, agnósticos, mas a convivência é agradável.

O padre também ressaltou a entrada para a universidade como um rito de passagem:

- Espero que seja um tempo de reflexão espiritual, de multiplicação de talentos, e que possa ser lembrado com carinho.

A pedagoga Leila Martins, mãe da caloura de Letras Rayani Martins, disse que se sentiu mais segura após a recepção. Ela considera o ambiente acolhedor essencial para afastar o risco de trotes violentos, como os que ocuparam recentemente o noticiário.

- O acolhimento e o ambiente de tranquilidade da PUC produzem uma sensação de segurança - observou ela.

Um dos casos recentes de trotes violentos foi registrado no dia 2 de março, na Universidade Estadual de Londrina. Cerca de 20 estudantes do curso de Agronomia foram obrigados a se deitar em poças de lama enquanto eram pisoteados pelos veteranos. Outro caso que chocou o Brasil foi o da jovem de 18 anos grávida de três meses que sofreu queimaduras durante um trote no dia 9 de fevereiro. A caloura das Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul (FUNEC), a 624 quilômetros da capital paulista, foi queimada com solvente, gasolina e creolina nas coxas, cotovelos e costas.

- Em outros locais os estudantes são recebidos com trotes violentos. Aqui nós somos convidados para uma missa e o padre nos conforta dizendo que nossos filhos estão em segurança - completou Leila.

Após a missa, uma confraternização apresentou o trabalho desenvolvido pelo Centro de Pastoral Ancheita.Para o funcionário da Pastoral, Rafael Bokor, o espírito de comunidade é muito importante:

- Se o calouro for bem acolhido, ele se sentirá melhor durante todo o curso. A Pastoral atua na integração dos alunos, colocando-os à frente de serviços sociais.