Os moradores do Rio de Janeiro foram surpreendidos por um trânsito lento e confuso na manhã desta terça-feira. A Zona Sul foi a principal atingida pelo congestionamento que parecia não ter fim. A causa foi o tombamento de um caminhão da Comlurb na primeira galeria do Túnel Rebouças, sentido Zona Sul-Centro. Na PUC-Rio, o expediente foi bastante afetado pela confusão. Apesar do ano letivo não ter começado, muitos funcionários chegaram até duas horas atrasados.
Ernestina Pereira trabalha na lanchonete Fast Way e mora na Rocinha. Acostumada a chegar às 7h45m na Universidade, ela começou o expediente com quarenta minutos de atraso. Já para Ana Mendes, que mora no Humaitá e trabalha na Gávea, o transtorno foi maior. A advogada saiu de casa às 8h30m e às 10h ainda estava parada na altura do Jockey Club. “Minha perna está formigando, vim somente passando a primeira e a segunda marchas.”, declara.
Os reflexos do congestionamento chegaram até a Rua Pinheiro Machado e à Praia de Botafogo. Para desobstruir a via, a Prefeitura interditou os acessos ao Rebouças nos dois sentidos. O veículo foi retirado às 9h30m. A pista foi liberada por volta das 10h30m. Ainda não há informações sobre o que causou o acidente. Apesar de o tráfego de caminhões ser interrompido no Túnel, a Comlurb tem permissão para circular na via.
De acordo com Ana Cardoso, moradora da Tijuca e estagiária de uma empresa na Gávea, o engarrafamento causou diversos transtornos. “Eu estava no Rebouças e não sabia o que estava acontecendo, mas havia cinco carros enguiçados e dois batidos.”, relata.
Foi o primeiro acidente grave de um caminhão da Companhia. A última interdição do Túnel Rebouças aconteceu em outubro de 2007, quando as chuvas intensas provocaram o deslizamento de uma encosta.
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