Os desafios da universidade para o futuro conduziram o cardápio de discussões do Café Teológico, em 26 de novembro, na Pastoral Anchieta da PUC-Rio. O encontro foi mediado pelo vice-reitor de Desenvolvimento, Padre Francisco Ivern SJ, que descreveu a missão da PUC-Rio e apontou novos horizontes para as relações com a sociedade. “Acredito que o futuro será inter-religioso e intercultural”, afirmou padre Ivern para uma platéia de professores e funcionários.

O vice-reitor de Desenvolvimento ressaltou a abertura da universidade às diversas identidades religiosas. Observou que esta linha de tolerância religiosa se reflete na quantidade de católicos no campus: 50% dos alunos. “Os princípios e valores de cada um devem ser respeitados”, reforçou Padre Ivern. Ele contou que o tempo radicado na Índia influenciou o desenvolvimento de sua visão de respeito às diversidades.

Padre Ivern esclareceu, aos professores e funcionários, os caminhos da responsabilidade social da PUC-Rio. A universidade tem de se manifestar não só nos trabalhos sociais que desenvolve, “mas também no coração da academia”. O vice-reitor lembrou que o conhecimento deve estar voltado para o avanço social. 

Alinhado à proposta de abertura às diversidades, o professor César Romero, ex-diretor do departamento de Comunicação Social, destacou a importância da PUC-Rio em constituir diálogos inter-religiosos. “Devemos combater a intolerância”, frisou.

Ao cardápio de discussões, somaram-se especialidades natalinas preparadas por integrantes do Projeto Cozinhando o Futuro. Parceria da PUC-Rio com a ONG Sociedade Brasileira para a Solidariedade, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a iniciativa possibilita a formação profissional de jovens entre 18 e 24 anos e promove a inclusão a partir da culinária.