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Rio de Janeiro, 26 de abril de 2024


Campus

Alunos vivenciam riqueza cultural da Amazônia

José Augusto Martini - Do Portal

04/12/2008

A grandeza territorial e cultural da Amazônia assusta aqueles que a visitam pela primeira vez. A maior bacia hidrográfica e a maior floresta tropical do mundo estão espalhadas em mais de cinco milhões de km², o que corresponde a quase 60% do território nacional. Com o objetivo de apresentar esta região aos alunos, a PUC-Rio criou, em parceria com as Forças Armadas, o Projeto Unicom Amazônia. Desde 2002, estudantes desempenham ações sociais e científicas na área. Há três viagens por ano, duas de longa e uma de curta duração.

“Uma experiência fascinante”. Assim o funcionário da Pastoral Anchieta Rafael Bokor descreveu seus dez dias na Amazônia, onde conheceu, por exemplo, um pelotão de fronteira do Exército, uma fábrica da Honda e populações carentes na periferia de Manaus. Em 2007, ele viajou como voluntário do projeto Unicom Amazônia de longa duração. Em 2008, foi o coordenador de uma versão mais curta da viagem, em fevereiro.

Mais do que um intercâmbio cultural, a viagem busca aproximar as regiões Norte e Sudeste por meio da troca entre o conhecimento acadêmico de alunos da PUC-Rio e as tradições amazonenses. Para o vice-reitor da PUC-Rio e especialista em biologia, padre Josafá Siqueira SJ, a região Norte deve se abrir para os desafios globalizados sem corromper os hábitos e costumes locais. “É importante para o aluno viajar com uma visão em conjunto dos problemas da Amazônia”, afirmou padre Josafá, fundador do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente.

Em um encontro organizado pela coordenação do Unicom, padre Josafá apresentou um panorama da Amazônia aos 20 alunos selecionados para viajar em fevereiro de 2009. “Temos de ter abertura às diferenças para valorizar outras culturas. É preciso viajar com o olhar de querer aprender. As pessoas ficam marcadas por essa experiência pela vida toda”, disse o biólogo, que já visitou a Amazônia algumas vezes. Ele lembrou que os valores sociais e o meio ambiente devem ser respeitados independentemente do local em que se vive.

O Coordenador geral do Unicom, professor Luiz César Tardin, alertou aos futuros viajantes para não se esquecerem de levar repelente na bagagem. “Fora da área urbana de Manaus, é importante passar protetor a cada duas horas”, orientou.

As instalações são oferecidas pelo Exército. Já o translado entre o Rio de Janeiro e Manaus é feito pela Força Aérea.