Projeto Comunicar
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Rio de Janeiro, 17 de maio de 2024


Campus

Ensino Mídia atrai adolescentes

José Augusto Martini - Do Portal

06/11/2008

 Paula Giolito Ampliar a participação da universidade na formação dos alunos de ensino médio é a proposta do Ensino Mídia. A iniciativa é da Coordenadora de Graduação da PUC-Rio, professora Sandra Korman Dib, apoiada pelo Departamento de Comunicação. Durante o projeto, os estudantes, em sua maioria com 16 anos, tiveram a possibilidade de conhecer o funcionamento do curso de Comunicação e suas habilitações e viver por um dia o ambiente de um campus. “O diferencial é discussão do valor do trabalho, e não apenas apresentar nosso curso, pois a PUC já é um referencial em comunicação”, explicou Sandra Kormann.

Os futuros cineastas tiveram a oportunidade de ouvir a professora e diretora do Departamento, Angeluccia Habert, contar um pouco das múltiplas qualidades necessárias para se trabalhar na área. Ela falou também da dificuldade que os cineastas antigos tinham em realizar seus filmes e comparou com a facilidade que cada aluno tem no diz que respeito ao acesso a informação. “A Internet tem a memória da humanidade. Não sabemos o que está de fora, pois mal damos conta do que está dentro”, disse Angeluccia.


 O profissional de imprensa mudou bastante. A constatação é do professor de jornalismo Alexandre Carauta, um dos palestrantes do Ensino Mídia. Carauta acredita que essa mudança se deve ao avanço das tecnologias de comunicação. “Quando eu estava sentado na cadeira de estudante os limites eram bem definidos, você sabia para qual veículo de informação deveria escrever. Hoje, um jornalista tem que produzir conteúdo para as diversas mídias de uma organização”, explicou o professor.

“Não existe problema na vida, só existe problema de comunicação”, com essa frase o professor de Marketing, Bernardo Rego Monteiro, começou a falar aos alunos de ensino médio. Bernardo chamou os alunos para uma reflexão sobre a rápida mudança de percepção. Para ele, o grande problema da comunicação é a percepção. “A Mercedes fazia um carro para ficar 15 anos na prateleira. Hoje esse tempo não passa de dois anos. A percepção do que é velho muda a cada instante”, contou Bernardo.

Depois de assistirem as palestras, os estudantes do ensino médio tiveram a oportunidade de participar de uma série de atividades com professores de comunicação. Os interessados em publicidade construíram uma marca e receberam noções básicas de marketing e comunicação. Aos futuros jornalistas coube a tarefa de organizar um caderno cultural. Aos que pensavam em fazer cinema foram exibidos curtas-metragens produzidos por alunos da disciplina projeto experimental da PUC.