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Rio de Janeiro, 24 de abril de 2024


Cidade

Beleza histórica e arquitetônica em roteiro turístico pelas igrejas cariocas

Maria Christina Corrêa* - Do Portal

23/07/2013

 Maria Christina Corrêa

Existe uma Cidade Maravilhosa além do Rio do futebol, do carnaval e das praias. Um Rio com histórias, tradições e riquezas, descoberto aos poucos pelos turistas. Ofuscadas pela vista do Cristo Redentor e pelas curvas do Pão de Açúcar, as igrejas do Rio, pouco exploradas pelos turistas, reúnem uma combinação de história, beleza e, em algumas, riqueza, cada uma com seu charme e autenticidade. Inspirado pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que traz à cidade milhares de visitantes, o Portal PUC-Rio Digital percorreu igrejas cuja visitação é indispensável e apresenta um roteiro aos leitores.

Andar pelo Centro do Rio é uma arte. É conhecer a história da cidade por meio de seus edifícios, restaurantes e museus. É ver com os próprios olhos o palco de momentos marcantes na história do país. O roteiro começa na Rua Primeiro de Março, onde há a maior concentração de igrejas da cidade: são seis, contando com a Candelária.

São José, saqueada por corsário

A Igreja de São José, próxima ao Palácio Tiradentes e ao Paço Imperial, é uma das mais antigas. Todos os seus documentos e boa parte de suas peças foram saqueados em 1711 pelo corsário francês René Duguay-Trouin, tornando sua história cheia de lacunas e mistérios. Sabe-se que o espaço à beira-mar era destinado aos devotos de São José, e em 1608, foi construída uma capela rústica feita de barro. Dois séculos mais tarde, em 1808, foi erguida uma nova Igreja de São José no lugar da capela de barro. Nesta obra, o santuário ganhou um potente conjunto de sinos, famosos por serem os mais sonoros da cidade. Com características barrocas e do rococó, o convento possui um sacrário e uma pia batismal que pertenciam à Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo.

Antiga Sé, preferida do Império

 Maria Christina Corrêa Subindo a rua está a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé. Um passeio pela Antiga Sé – que no século XVI era apenas uma pequena capela na beira do mar onde os pescadores pediam a bênção a Nossa Senhora do Ó – é muito mais do que uma visita a um templo religioso, é também uma aula de história. Designada Capela Real e Catedral por D. João VI, condição que manteve até a inauguração da Catedral de São Sebastião, em 1976, seu interior de ouro, em clássico estilo rococó, foi palco de momentos históricos na segunda metade do século XIX, como a sagração de Dom João VI, as coroações de Dom Pedro I; e de Dom Pedro II; os casamentos de Dom Pedro I, Dom Pedro II e da Princesa Isabel; e o batismo de seus filhos Dom Pedro de Alcântara, Dom Luís e Dom Antônio Gastão. Quem passa por fora e olha para sua fachada não imagina que ali dentro existem sítios arqueológicos e registros históricos de casamentos reais.

Depois de notar que a Antiga Sé, na época Capela Real, tinha uma torre menor que a da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, o Cardeal Arcoverde fez um concurso público para uma nova torre. A antiga foi derrubada para dar lugar à torre de 52 metros do arquiteto italiano Rafael Rebecchi, vencedor da competição. Em uma cripta dentro da Antiga Sé estão guardados os restos mortais de Pedro Álvares Cabral e do primeiro cardeal da América Latina, Dom Joaquim Arcoverde. A pia batismal, onde os príncipes foram batizados, e o crucifixo dado de presente pelo imperador austro-húngaro Francisco I à filha Imperatriz Leopoldina em seu casamento ainda podem ser vistos pelos visitantes. A Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé fará parte dos Itinerários da Fé da JMJ.

Ordem Terceira: estilo colonial

  Maria Christina Corrêa Vizinha da Antiga Sé, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo foi construída por iniciativa dos irmãos da Ordem Terceira, em 1755, com o objetivo de atender melhor às necessidades dos fiéis. As obras foram concluídas em 1770, mas ainda faltavam as duas torres, construídas em 1849 e 1850. A Ordem Terceira é a única igreja colonial com a fachada de pedra, característica do estilo neoclássico. Suas torres são revestidas de azulejos azuis e dão sustento aos sinos, originalmente do Convento do Carmo. No interior há detalhes em ouro e uma talha dourada do Mestre Valentim, um dos principais artistas do rococó brasileiro, infelizmente não disponível para o público.

A colorida Lapa dos Mercadores

Entrando na Rua do Ouvidor pela Primeiro de Março, encontramos entre bares e restaurantes a modesta Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores. Com apenas 300 metros quadrados, a igreja, criada pelos comerciantes e moradores da rua com a intenção de fazer um oratório dedicado a Nossa Senhora da Lapa, em 1747, sofreu remodelações em 1862, mantendo pouco de sua versão original. Seu interior é bastante colorido, característica da classe comercial, e com talhas de madeira que se confundem com o forro de estuque (argamassa feita de pó de mármore, cal, gesso e areia), detalhes que tornam esta igreja única. Sua fachada de estilo neoclássico é composta por duas esculturas de mármore de Lióz, feitas em Portugal, e por uma terceira, destacada na torre, que representa a religião. A estátua da religião foi alvo de um tiro na Revolta Armada, em setembro de 1833. Apesar de ter caído de uma altura de pouco mais de 25 metros, não sofreu muitos danos, fato que foi considerado um milagre. Tanto a estátua como a bala estão expostas na sacristia e podem ser vistos pelos visitantes. No lugar da estátua da religião foi instalado na torre o primeiro carrilhão da cidade, anteriormente da Igreja São José.

Santa Cruz dos Militares, estilo neoclássico

 Maria Christina Corrêa A última igreja da Rua Primeiro de Março é a Santa Cruz dos Militares. Da época colonial, foi construída no lugar do antigo Forte de Santa Cruz. A nova igreja levou 41 anos para ficar pronta, em 1811, tendo em sua inauguração a presença do príncipe-regente Dom João VI. Em 1840, menos de 40 anos depois, o prédio pegou fogo e seu interior, decorado pelo Mestre Valentim, foi praticamente destruído. Esta igreja teve quatro reformas, levando juntas quase 50 anos de obras. Foi uma das primeiras igrejas de estilo neoclássico do país e a única na cidade que tem sua torre na parte posterior do prédio, como é feito em Portugal. Seu interior se diferencia das outras igrejas por ser claro e pintado de branco, com talhas de madeira. Ela também é decorada com os símbolos do Império e outras condecorações militares. São atrativos os brasões e escudos pendurados nas paredes, no corredor lateral da igreja, que passam um ar da era medieval.

Foi a segunda catedral da cidade, no período de 1773 e 1777, e duas vezes considerada Igreja Imperial, primeiro em 1828 por Dom Pedro I e depois em 1840 por Dom Pedro II. A Irmandade de Santa Cruz dos Militares foi agregada ao Vaticano pelo Papa Pio XI em 1923. Além disso, a Santa Cruz tem um órgão pneumático construído pelos irmãos Berner, com 1.100 tubos. No Brasil, existem somente dois órgãos similares a este, ou seja, uma grande relíquia, que pode ser vista por todos.

Candelária, pagamento de promessa

 Maria Christina Corrêa A próxima parada do roteiro é a Candelária, uma igreja cheia de mistérios e histórias. Um comerciante que embarcou a caminho das Índias passou por uma tempestade que destruiu seu mastro. Nesse momento, o comerciante fez uma promessa a Nossa Senhora das Candeias de que, se ela o salvasse, construiria uma igreja no local aonde chegasse. Ele desembarcou e a igreja começou a ser construída em 1775, levando 123 anos para ser concluída. Mas existe até hoje um mistério não resolvido. Completamente simétrica, a fachada da Candelária tem dois elementos diferentes: em uma torre existe um relógio de ponteiro e na outra torre um relógio de fases da lua; mais embaixo, há uma flor esculpida em cima de cada uma das janelas das pontas. A flor do lado esquerdo tem sete pétalas e a do direito tem oito.

– Se descobrirem o porquê dessas diferenças, nos expliquem, porque até hoje não conseguimos entender – brinca Pedro Ernesto Mariano de Azevedo, responsável pelo Projeto Candelária e membro da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária, lembrando que o mesmo René Duguay-Trouin, corsário francês que saqueou a Igreja de São José, também invadiu e roubou a Candelária, desaparecendo com os registros.

Como templo religioso, a Candelária passou por dois momentos difíceis. O primeiro foi a derrubada de 5 mil casas que cercavam a igreja para dar lugar às avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, em 1904. Depois, a chacina de oito meninos de rua nas proximidades, há 20 anos, que estigmatizou a igreja.

– Perdemos esses fiéis e tivemos o primeiro esvaziamento. Depois, com a chacina, houve outro esvaziamento. Então nós criamos o Projeto Candelária, em 1992  – explica Azevedo, que comemora.

Com mais segurança, estacionamento disponibilizado pela Marinha, ponto de táxi e nova iluminação, o projeto realiza, toda quarta-feira, concertos de música clássica no interior da igreja. Já se apresentaram músicos de todos os continentes.

– Já estamos na 19ª temporada, com pouco mais de 430 concertos. Já tivemos a igreja lotada, com pessoas assistindo em pé. Hoje, temos uma média de 400 pessoas por concerto, enquanto nas missas a média é de 150. Ainda estamos reestabelecendo a função principal da igreja – comemora Azevedo, ex-professor de Relações Públicas da PUC-Rio.

Mosteiro de São Bento

 Maria Christina Corrêa A 600 metros da Candelária na direção da Praça Mauá, subindo uma pequena ladeira, fica o Mosteiro de São Bento, alheio ao barulho e à poluição do Centro. Com os passarinhos cantando e cheiro de grama molhada, as missas no mosteiro, especiais pelo canto gregoriano, estão sempre cheias. É uma das igrejas mais belas e bem conservadas da América Latina. O mosteiro foi fundado em 1590 por monges, mas as obras da igreja só começaram em 1633, levando 38 anos para serem concluídas, em um estilo que oscila entre o barroco e o rococó, com obras de Mestre Inácio e Mestre Valentim, e rico em dourado. E, como se toda a harmonia do ambiente e a beleza da igreja não fossem suficientes, seu órgão é de tirar o fôlego.

Guia de turismo especializada em turistas estrangeiros, Celina Loyola não deixa de levar seus grupos ao Mosteiro de São Bento:

– Os europeus, por exemplo, estão acostumados com igrejas de estilo gótico. Então, o ouro e o dourado das nossas igrejas barrocas é algo que os impressiona muito. Trago sempre meus grupos aqui, nem que seja por 15 minutos.

 

Maria Christina Corrêa  Santo Antônio

Outro oásis de paz em meio ao tumulto do centro é o Convento de Santo Antônio, bem no coração do Rio, o Largo da Carioca, com o vaivém de trabalhadores e o barulhento trânsito da cidade. Da série de igrejas mais antigas da cidade, esta foi construída no início do século XVII, restaurada em 1973 e está passando por mais obras atualmente. A casa do santo casamenteiro é constantemente visitada por seus devotos pedindo ajuda para encontrar parceiros e fazer agradecimentos. Além das visitas regulares, toda terça-feira é dia de casa cheia. No dia de Santo Antônio, 13 de junho, não faltam fiéis apaixonados e fila para “tomar banho” de água benta.

 

Catedral Metropolitana

 Maria Christina Corrêa Apesar de serem distanciados por apenas meio quilômetro, o Convento de Santo Antônio e a Catedral Metropolitana de São Sebastião não se assemelham em praticamente nada. A catedral, construída para tal, teve suas obras iniciadas em 1964 e demorou 15 anos para ser inaugurada. Com aspecto moderno, tanto por fora como por dentro, a igreja em formato de cone tem 75 metros de altura, uma cruz suspensa e capacidade para 20 mil pessoas.

Sua beleza não é caracterizada pela riqueza ou pelo dourado, e sim pelas linhas retas e vitrais coloridos que se estendem até a cúpula em forma de cruz. A presença de visitantes não é tão frequente quanto nas outras igrejas, mas é destino certo dos roteiros turísticos.

Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos

O roteiro continua numa das ruas mais movimentadas da cidade, a Rua Uruguaiana, famosa pelo mercado popular e pelos vendedores ambulantes. No meio de toda a confusão, está a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.

 Maria Christina CorrêaErguida originalmente no Morro do Castelo, foi catedral por 60 anos por ter a melhor conservação da cidade e era uma das poucas que os negros podiam frequentar antes da abolição. Demolida junto com a reforma urbanística que pôs o morro abaixo em 1921, foi novamente castigada, desta vez por um incêndio, em 1967, que destruiu o altar, paredes, colunas e o Museu do Negro, que funcionava no local. Atualmente, seu interior tem a aparência de um grande salão simples, pintado de branco. Apesar da pobreza em detalhes, é rica de história.

Outeiro da Glória

Saindo do Centro e indo para a Glória, a Igreja da Nossa Senhora da Glória do Outeiro presenteia com uma bela vista do Centro e do Aterro do Flamengo. Predileta e muito frequentada pela família imperial desde a chegada ao Brasil em 1808, a Igrejinha da Glória, como também é conhecida, foi o local de batismo de Leopoldina, Maria II, Dom Pedro II e Princesa Isabel.

 Maria Christina Corrêa Declarada em 1839 como Capela Imperial por Dom Pedro II, inaugurou o estilo barroco no Rio e é a que tem mais características da época colonial. Muito grande vista de fora, surpreende por ser pequena e acolhedora por dentro. Seu interior tem as paredes cobertas por painéis de azulejos portugueses feitos pelo Mestre Valentim e detalhes em talhos de madeira. Seu altar, que remete ao estilo rococó, fica no alto de uma pequena escadaria. Nos detalhes dos bancos é possível ver o brasão da Família Imperial brasileira, curiosidade que chama a atenção e inspira a imaginação de seus visitantes.

Casamentos mantêm igrejas

Se a taxa de visitação das igrejas cariocas sofre pela falta de um roteiro religioso (leia mais), é compensada pela tradição das cerimônias religiosas de casamento. As três igrejas mais disputadas – e caras para se casar – são Candelária, Antiga Sé e São Francisco de Paula. Todas estão com as agendas de 2014 lotadas e já abriram reservas para 2015.

Enquanto a maioria das igrejas cobra, em média, R$ 1 mil por casamento, um casório na Antiga Sé (foto) não sai por menos de R$ 3 mil. Isso se a noiva aceitar dividir seu dia com outras noivas. Caso contrário, a exclusividade sai por R$ 5 mil. A Igreja São Francisco de Paula tabela seus preços de jeito diferente: quanto mais tarde, mais caro. A cerimônia às 18h custa R$ 2.250, e a cada hora acrescenta-se mil reais, ou seja, às 20h passa a R$ 4.250. Na Santa Cruz dos Militares, um casamento exclusivo de segunda-feira a sábado custa R$ 4.080. Das mais tradicionais, a Candelária é a mais “em conta”, cobrando R$ 2 mil.

 Maria Christina Corrêa Daisy Gil Ketzer, membro da Associação dos Amigos da Antiga Sé (Samas), explica que os valores são altos pela necessidade de pagar hora extra de funcionários e conta de luz mais cara.

– Sem recursos derivados do turismo, a igreja se mantém pelos casamentos. A conta de luz de uma igreja nunca é menos de R$ 3 mil. Mas é legal pensar que os noivos estão pagando também pela história que a igreja tem. A Antiga Sé, por exemplo, tem muita história – exalta Daisy.

Localizada no bairro da Penha, bem longe do Centro e suas muitas igrejas, a Igreja de Nossa Senhora da Penha de França se destaca no alto de um penhasco. Ao seu redor o Complexo do Alemão concentra grande parte dos fieis que pagam promessas diariamente subindo os 365 degraus da escadaria principal da igreja, alguns ainda sobem de joelhos. Construída em 1635 como uma simples igreja, apenas em 1728 ela recebeu reformas e foi ampliada. A principal mudança foi na escadaria de acesso à Penha, oferecendo mais segurança para quem subisse até o topo do morro.

Galeria de fotos

Horários de visitação

 Maria Christina Corrêa

Igreja de Nossa Senhora da Candelária

Endereço: Praça Pio X, Centro

Visitação: Segunda a sexta (7h30) | Sábado (8h às 12h e às 16h) | Domingo (9h às 13h)

Telefone: 2233-2324

Catedral Metropolitana de São Sebastião

Endereço: Avenida República do Chile, 245, Centro

Visitação: Diariamente (8h às 18h)

Telefone: 3625 0007 | 3610 6862

Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé

Endereço: Rua Sete de Setembro, 14, Centro

Visitação: Segunda a sexta (7h às 16h) | Sábado e domingo (10h às 14h)

Telefone: 2242-7766 | 2242-0830

Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro

Endereço: Praça Nossa Senhora da Glória, 135, Glória

Visitação: Segunda a sexta (9h às 12h e 13h às 16h) | Sábado e domingo (9h às 12h)

Telefone: 2225-2869

Mosteiro de São Bento (Igreja N. S. de Monserrat)

Endereço: Rua Dom Gerardo, 68, Centro

Visitação: Diariamente (7h às 18h)

Telefone: 2206-8100

Igreja da Ordem Terceira do Carmo

Endereço: Rua Primeiro de Março, s/n, Centro

Visitação: Segunda a sexta (7h às 15h) | Sábado (10h às 13h20)

Telefone: 2242-4828

Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores

Endereço: Rua do Ouvidor, 35, Centro

Visitação: Diariamente (8h às 14h)

Telefone: 2509 2339

Igreja Santa Cruz dos Militares

Endereço: Rua Primeiro de Março, 36, Centro

Visitação: Segunda a sexta (9h às 16h) | Sábado (9h às 16h)

Telefone: 2221-1389

Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos

Endereço: Rua Uruguaiana, 77, Centro

Visitação: Segunda a sexta (8h às 16h)

Telefone: 2224-2900

Igreja de São José

Endereço: Avenida Presidente Antônio Carlos, s/n, Centro

Visitação: Segunda a sexta (14h às 16h)

Telefone: 2533-4545

Igreja e Convento de Santo Antônio

Endereço: Largo da Carioca, s/n, Centro

Visitação: Segunda a sexta (8h às 18h) | Sábado (7h30 às 11h30)

Telefone: 2210-5356 | 2262-0129

Igreja da Nossa Senhora da Penha de França

Endereço: Estrada da Penha, 19, Penha

Visitação: Segunda a sexta (8h às 18h) | Sábado (7h30 às 11h30)

Telefone: (21) 3219-6262

 

Colaborou: Gabriel Camargo