Um orangotango passeando pelo campus da PUC-Rio atraiu olhares curiosos e desconfiados dos estudantes, na manhã de quinta-feira 11. A cena inusitada era uma (bem-sucedida) estratégia de publicidade. Fantasiado com uma máscara, maquiagem e luvas, o jovem, que não quis se identificar, fazia a divulgação do filme “Ainda orangotangos”, que estreará nas telas da cidade logo após o Festival do Rio.
- Por acaso você sabe onde fica a aula de cinema? Não me deixaram entrar na sala de publicidade – brincou o “primata”.
Durante a manhã, ele passou por salas da Ala Kennedy, pedindo para assistir às aulas. A ação de marketing buscou chamar a atenção para a proposta cinematográfica de “Ainda orangotangos”, uma produção independente rodada em Porto Alegre.
O filme foi dirigido por Gustavo Polidoro e é apresentado como o primeiro longa-metragem inteiramente produzido em plano-seqüência no país. São 81 minutos, sem cortes perceptíveis ao olhar desatento. O roteiro é uma adaptação de seis contos do livro do escritor gaúcho Paulo Scott, que fala da irracionalidade humana em pequenos relatos do cotidiano.
“Ainda orangotangos” já estreou em Porto Alegre e em São Paulo e chega ao circuito carioca em outubro.
Confira o trailer aqui.