Instalado nos pilotis do Edifício Amizade, o posto de vacinação contra a rubéola espera receber cerca de 14 mil pessoas, entre 12 e 39 anos. Longas filas mostram que a iniciativa foi bem recebida por estudantes, funcionários e moradores do bairro. A unidade funciona até esta sexta-feira, 29 de agosto, das 9 às 15h, como um reforço à campanha que se estende, nos postos de saúde, até 12 de setembro.

Mesmo quem já se vacinou quando criança precisa tomar nova dose, esclarece Maria Caetano, sanitarista do Posto de Saúde da Gávea. "Nosso objetivo é erradicar a rubéola. Só na PUC pretendemos vacinar cerca de 14 mil", prevê ela.

Causada por vírus, a rubéola provoca febre, manchas no corpo e gânglios atrás das orelhas. Em adultos, tais sintomas duram em torno uma semana. Uma das estratégias para combater a doença de forma mais efetiva é a ampliação das unidades em que se aplica a vacina.

– É importante trazer a vacinação à universidade. Além dos alunos, moradores da região podem aproveitar a oportunidade – avalia Priscila Araújo, estudante de Direito da PUC-Rio.

A conveniência dos pontos de vacinação mostra-se, segundo especialistas, essencial para aumentar a adesão à campanha. Leonardo Alvarenga, estudante de Economia, admite que o posto na PUC-Rio foi essencial para a participação dele:  

– Dificilmente me vacinaria se não houvesse atendimento aqui (na universidade). Ficaria com preguiça – confessa.

A vacina é contra-indicada para grávidas, pois pode causar aborto e má-formação do feto. Mulheres devem evitar a concepção por 30 dias após a vacinação. Pessoas que apresentaram reações alérgicas à dose anterior, que tenham imunodeficiência ou utilizem imunodepressores (remédios com corticóides ou usados em quimioterapia, por exemplo) também não devem tomar a vacina.