A PUC-Rio recebeu, na última sexta-feira, o vice-presidente da Escola do Partido Central Comunista da China, Mr. Zhang Boli, e sua equipe. Além de discutir a situação econômica e social dos países da América Latina na era pós-crise, o encontro serviu para troca de ideias com pesquisadores brasileiros. A aliança com a escola, reconhecida pela excelência na capacitação de líderes políticos, vai permitir uma troca de conhecimentos entre países que se assemelham em muitos aspectos, como o gigantismo das cidades e a modernização acelerada, e o estreitamento das relações entre os dois países.

– Estou muito feliz de conhecer a PUC, esta parceria é muito importante para nós. Queremos ouvir a opinião dos países da América Latina sobre a situação econômica da China, e promover o intercâmbio entre alunos brasileiros e chineses, bilateralmente – afirmou Zhang Boli.

Em agosto do ano passado, foi inaugurado na universidade o Instituto Confucius, o primeiro da cidade, oferecendo aulas de chinês e cultura do país. A parceria envolveu a Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI), o Departamento de Letras e a Universidade de Hebei.

A coordenadora da CCCI, Rosa Meyer, ressaltou o seu empenho dado para estabelecer relação com a China: “As parcerias não são fáceis, devido às diferenças culturais. Porém, ao mesmo tempo, o povo é muito interessado no Brasil”. A coordenadora espera maior procura pelo curso de mandarim.

Atualmente, a universidade tem recebido muitas delegações importantes, como relatou a diretora do Instituto Confucius, a professora de Letras Sílvia Becher. O supervisor geral do Brics Policy Center e diretor do Instituto de Relações Internacionais, João Pontes Nogueira, destacou a importância que os chineses dão ao Brasil.

O encontro contou com a presença do vice-reitor para Assuntos Acadêmicos, José Ricardo Bergmann (na foto com Zhang Boli); do diretor do Departamento de Letras, Karl Erik Schollhammer; e da coordenadora do curso de Ciências Sociais, Sarah da Silva Telles.