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Rio de Janeiro, 25 de abril de 2024


Campus

Reitor dá boas-vindas à nova safra de universitários

Caio Lima, Caroline Hülle, Gabriel Picanço e Igor de Carvalho * - Do Portal

01/08/2011

 Eduardo de Holanda

Para dar as boas-vindas aos cerca de 150 calouros dos cursos do Centro Técnico Científico (engenharias, arquitetura e urbanismo, física, matemática, química, sistema de informação e ciência da computação), reunidos na manhã desta segunda-feira no ginásio, o reitor da universidade, padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., fez uma alusão à frase do brasão da PUC-Rio: Alis grave nil. “Para quem tem asas, nada é pesado”, numa tradução livre. Pois é nesta nova fase, de “amadurecimento pessoal”, que as asas começam a crescer, lembrou ele. A recepção abriu a série de atividades e palestras destinadas a apresentar o ambiente universitário aos alunos, conhecida como Meu Primeiro Dia na PUC.

O coordenador do ciclo básico de engenharia, Gláucio Lima Siqueira, ressaltou que a PUC oferece várias oportunidades de "aprender na prática". Ele lembrou a importância de ter boas notas para que os interessados possam ingressar em projetos como a bolsa de iniciação científica e a Empresa Júnior:

– A Empresa Júnior, por exemplo, possibilita que o aluno comece a “engenhar”. Mas, para isso, é necessário ter um bom desempenho, já que as vagas são limitadas.

Thayani Zonta, de 20 anos, trocou o curso de engenharia de produção por engenharia elétrica. Vinda de outra universidade, conta que escolheu a PUC por acreditar que o diploma é um “diferencial para o mercado de trabalho”.

 

 

 

– Eu fazia engenharia de produção, mas vi que não era o que queria. Pedi transferência, pois acho que a estrutura daqui pode ajudar no meu desenvolvimento profissional.

 

 

 

Animado, Caio Freitas, também calouro de engenharia elétrica, achou a palestra "muito boa para esclarecer programas de intercâmbio", nos quais está interessado. Ele sempre soube o que queria fazer:

 

 

 

– Desde menino eu desmontava eletrônicos só para montar de novo. Principalmente carrinhos de controle remoto, que nem sempre voltavam a funcionar.

 

 

Para Marina Beladona, iniciante no curso de arquitetura e urbanismo, a apresentação ajudou a entender melhor a universidade e se informar sobre os convênios internacionais mantidos pela PUC. A universitária pensa em ter um duplo diploma.

 

 

 

Ao meio-dia, foi celebrada uma missa de boas-vindas aos calouros. Os padres Luiz Correa e Alfredo Sampaio Costa comandaram a liturgia, com apoio de uma dupla de voz e violão. Padre Alfredo chamou a atenção dos novos alunos para o trabalho do Centro da Pastoral Anchieta, que coordena, no subsolo da igreja:

 

 

 

– Convido a todos, principalmente os calouros, a conhecerem a Pastoral. Nós estamos sempre realizando eventos, como caminhadas ecológicas, exibição de filmes, visitas a orfanatos.

 

 

 

Decano destaca integração e interdisciplinaridade

 

 

 

À tarde, cerca de 150 calouros do Departamento de Comunicação Social foram recebidos no ginásio. A recepção reuniu o decano do Centro de Ciências Sociais da PUC, Luiz Roberto Cunha; a coordenadora setorial de graduação do CCS, Andréia Clapp Salvador; o coordenador de Planejamento e Desenvolvimento de Comunicação Social, Cesar Romero Jacob; e representantes da biblioteca setorial, do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC (Nima) e do Centro Acadêmico do curso. Depois de contar um pouco da história da universidade, Cunha ressaltou a integração do campus e a interdisciplinaridade do ensino:

 

 

– Essa integração fica clara nos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que aponta cursos como administração, economia e cinema com média cinco e direito, publicidade e jornalismo com média quatro – destacou o decano.

 

 

 

Responsável por apresentar um pouco da rotina da faculdade, a coordenadora do CCS sugeriu aos alunos que zelem pelo histórico acadêmico e conheçam as regras da universidade:

 

 

 

– Um bom CR (Coeficiente de Rendimento) muitas vezes representa uma boa fonte de emprego no futuro  – incentivou. 

 

 

 

 

 

O contato com estudantes de outros estados do Brasil e até de fora do país, uma característica da PUC, foi lembrado por Romero Jacob. Segundo ele, este é um dos pontos que diferenciam a universidade de outras instituições. Confiante com a chegada dos novos alunos, o professor alertou aos estudantes:

 

– É uma fase de transição que precisa ser bem aproveitada para uma melhor capacitação profissional. Portanto, é preciso estar atento às oportunidades oferecidas dentro da faculdade.

 

 

 

 

Largada para uma universidade "totalmente sustentável"

 

 

 

A coordenadora de eventos do Nima, Fabiana Bellingrodt, observou que os calouros egressos em agosto de 2011 fazem parte de uma "turma especial":

 

 

 

 

– O início das atividades programadas pelo Nima, para que a PUC se transforme em uma universidade totalmente sustentável em dez anos, começa neste semestre, com a coleta seletiva, na qual a participação dos alunos é fundamental.

 

 

 

A caloura Thais Machado mostrava-se muito atenta aos recados dos palestrantes. Não é para menos: ela esperava pelo início das aulas do curso de jornalismo desde o sétimo ano do Ensino Fundamental, quando escolheu a carreira.

 

 

– Optei por esse ofício quando visitei a Central Globo de Jornalismo. Fiquei apaixonada pelo modo como é feito e pelo clima da redação – conta Thais.

 

 

 

Aficionado por cinema clássico e música, Yuri Sepulveda acredita que na PUC-Rio terá a oportunidade de "aprimorar os conhecimentos". Ele diz que pensou em estudar música e escolheu a habilitação em cinema como uma tentativa de conjugar suas duas paixões. O calouro, que passou também para a UFF, preferiu a PUC:

 

 

 

– Um tio que trabalha com cinema me garantiu que a PUC era o mais vantajoso. Acredito que fiz a escolha certa.

No auditório do RDC, a recepção da graduação em design reuniu parte dos 160 alunos que ingressam este ano nas quatro habilitações do curso. Nas boas-vindas aos calouros, a diretora do Departamento de Artes, Luiza Novaes, reforçou a importância de se absorverem os conhecimentos provenientes do contato com outros cursos. Segundo ela, a interdisciplinaridade é um trunfo na formação profissional dos futuros designers:

 

 

 

 

 

 

– É importante que vocês aproveitem o contato com as outras áreas de conhecimento que a universidade nos oferece. Para o profissional de desing, isso é fundamental, pois ele sempre trabalha interdisciplinarmente.

 

 

 

 Eduardo de Holanda Ricardo dos Santos, de 18 anos, vai cursar design de mídias digitais. A opção pela PUC foi preponderante, pois é a única que oferece a formação na área em que pretende atuar.  Já Erica Veiga, 19 anos, cursava arquitetura em outra instituição, mas decidiu dedicar-se só ao curso de comunicação visual da PUC a partir deste segundo sementre:

 

 

 

 

– Essa palestra me deixou ainda mais animada. Estou ansiosa para começar amanhã. Gostei muito do ambiente, do lugar, das pessoas – empolga-se a estudante.

 

 

 

 

Jackeline Farbiarz destacou que o Meu Primeiro Dia na PUC, além de dar as boas-vindas aos alunos, ajuda-os na "difícil transição" do Ensino Médio para a vida em uma universidade do porte da PUC-Rio: 

 

 

 

 

 

 

 

 

– Esta iniciativa ajuda os alunos a não se sentirem perdidos nessa passagem.

 

 * Colaborou Eduardo de Holanda.